sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Regressaram a casa, após o extenso passeio, ainda um pouco fatigados. Tinham na mesa da sala de jantar a refeição servida e a imponente lareira acesa. O ambiente era extremamente acolhedor e proporcionara umas boas horas de conversa e entretenimento.
Nos seis dias seguintes o ritual repetiu-se. O Senhor e a Senhora levantavam-se cedo, tomavam um duche rápido e desciam para o pequeno – almoço. Logo que se despachavam, deixavam a habitação e iam explorar as povoações em redor.
Numa das suas muitas idas, descobriram algo de muito interesse e resolveram investigar. Tratava-se, tão-somente, de uma pequena gruta aparentemente inacessível. Encontrava-se abrigada por entre a folhagem e os ramos das árvores. O casal para a alcançar teve de pedir a um nativo, com bastante dificuldade, uma catana emprestada. Depois de a conseguir obter, o Senhor desbravou caminho e conseguiram penetrar no seu interior. Já lá dentro, desceram pelas suas escadas intermináveis e alcançaram o primeiro degrau. Estavam agora a vinte e cinco metros da superfície terrestre. Foi precisamente aqui que se depararam com uma autêntica obra-prima da natureza selvagem, uma grandiosa cascata de água doce. O Senhor e a Senhora despiram as suas roupas e mergulharam nas suas águas cristalinas. Deram longas braçadas no lago que se estendia de um lado ao outro da gruta.

1 comentário:

  1. Esta história cada dia está mais interessante, dou-te os parabéns pela forma como dás asas à tua imaginação e como a deixas fluir nestas linhas.

    Espero pelo próximo "episódio" eheheh

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