terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

No último dia em território nipónico compraram as habituais recordações, algo que não fizeram em terras chinesas para grande desgosto do casal, despediram-se dos amigos, fizeram as malas e dirigiram-se de novo ao aeroporto. O próximo destino era a Índia.
Iriam ainda naquele dia partir para terras indianas. No aeroporto, após terem efectuado os procedimentos habituais, embarcaram uma vez mais rumo a um novo destino.
Aterrando no aeroporto da cidade capital, começaram, uma vez mais, os problemas. Diga-se de passagem que tem sido uma aventura com imensos percalços. Assim que recolheram a sua bagagem e se preparavam para abandonar o local de desembarque, foi-lhes pedido os vistos de permanência no país para umas férias. O Senhor e a Senhora mostraram-nos, mas estes não se encontravam conforme as normas em vigor no país.
A Índia acabara de sair de uma revolução que tinha deposto o regime autoritário então em vigor. Vivia-se uma época de transição política e militar no país.
O Senhor e a Senhora ficaram retidos numa sala de interrogatório da polícia indiana, ainda no aeroporto. Foram submetidos a dois duros interrogatórios que visavam sobretudo saber o porquê da sua presença naquele território. O casal explicou que estava de férias e que pretendia visitar, se possível, aquele país. Pretendiam, ainda, permanecer por quinze dias. Explicaram igualmente que já tinham estadia marcada num dos melhores hotéis da capital.
A conversação não foi complicada, uma vez que tanto a polícia como o casal falavam Inglês.
Após a polícia perceber quais as intenções do Senhor e da Senhora, deixou-os sair e avisou-os que a situação no país ainda era muito confusa.

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