terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

No dia seguinte, manhã bem cedo, o casal dirigiu-se ao balcão de informações da companhia aérea e foi informado que a sua bagagem já estava a caminho dali. Se tudo corresse dentro da normalidade, chegaria dentro de três horas. O Senhor e a Senhora aproveitaram para tomar o pequeno-almoço e colocar a leitura dos jornais em dia. Desde que se encontravam a Oriente, não tinham tido, ainda, a oportunidade de ler os semanários e alguns dos diários. Não cumpriam o seu ritual habitual de café, leitura e um cigarro. Interessava-lhes agora aproveitar a grandiosa aventura e tudo o que esta tinha para lhes oferecer.
Tal como tinham sido informados, três horas depois, as suas malas encontravam-se no aeroporto. Já com a bagagem consigo, apanharam um táxi e seguiram para casa de um casal amigo. Iam permanecer seis dias em casa deste.
Chegados ao local pretendido, retiraram as três malas, pagaram ao taxista e tentaram agradecer a sua amabilidade. O apartamento do casal amigo situava-se no vigésimo segundo andar de um enorme prédio. Tinha como principal ponto de atracção a soberba vista sobre a imensa cidade.
Após uma longa subida no estreito elevador, chegaram ao hall do vigésimo segundo andar. Deram quatro pancadas secas na porta de entrada e a amiga da Senhora veio abrir. Cumprimentaram-se e esta convidou-os a entrar. Dirigiram-se para a sala de estar onde se encontrava Jack, marido de Marie. Este também os saudou e ofereceu-lhes uma bebida. O Senhor saboreou um uísque e a Senhora um licor local. Jack perguntou-lhes como tinha corrido a viagem, enquanto Marie se entretinha na cozinha a finalizar o almoço já tardio. O Senhor contou o sucedido tanto no aeroporto Chinês como no de Tóquio. Jack, após este ter terminado, revelou que também a ele já lhe acontecera algo semelhante. Após esta pequena conversa, Marie anunciou que o almoço ia ser servido na sala de jantar. Ocuparam todos os seus lugares na grande mesa de madeira e Jack serviu um delicioso vinho tinto que muito foi elogiado. Continuaram a conversar durante a refeição e no final serviu-se o tão esperado digestivo. Em seguida, Marie mostrou aos amigos os seus aposentos e o Senhor e a Senhora aproveitaram a tarde para namorar entre o quarto e a pequena varanda. Foi precisamente daqui que avistaram um esplêndido pôr-do-sol.

Sem comentários:

Enviar um comentário