terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Esta permaneceu internada durante os últimos quatro dias de estadia em terras chinesas.
Já ao quinto dia, o médico decidiu-se pela alta médica. A Senhora saiu do hospital acompanhada de um par de muletas e com as energias recarregadas. Estava agora totalmente focada na próxima paragem desta imensa aventura. O Japão era o país que se seguia.
No mesmo dia, partiram rumo a território nipónico. Foi uma viagem algo atribulada. Assim que o avião se preparava para descolar, foi recebido a bordo pelo Comandante um alerta de uma bomba prestes a explodir no seu interior. A aeronave não chegou a leventar voo e os passageiros foram retirados para local seguro com uma calma aparente. Após a sua colocação numa zona de segurança, foram informados do sucedido e revistados um por um. Por momentos o pânico instalou-se, mas quando foi revelado que se tratava de falso alarme o panorama normalizou.
A partida do Senhor e da Senhora ficou, assim, adiada para o dia seguinte.
Foi, precisamente, ao décimo sexto dia de aventura que embarcaram rumo ao Japão. Entretanto, durante a noite anterior, pernoitaram numa das salas de embarque.
Partiram no primeiro voo da manhã em direcção a Tóquio. No aeroporto da capital a confusão instalou-se. Quando o Senhor e a Senhora se preparavam para ir recolher a sua bagagem, deram por falta desta. O casal, já em desespero, pediu explicações a quem de direito.
Aguardaram que se verificasse o sucedido e após duas horas de espera apareceu um dos responsáveis do aeroporto. Este informou-os que, de facto, as suas malas ali não se encontravam. O Senhor, extremamente nervoso, quase agrediu o responsável. A Senhora acalmou o marido e ambos pensaram numa maneira de se resolver o problema. Dirigiram-se ao balcão de informações da companhia aérea onde tinham viajado e explicaram o sucedido.
Como já era tarde e não se ia resolver nada naquele dia, o Senhor e a Senhora decidiram passar a noite num hotel próximo do aeroporto.

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