sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A Senhora ao subir para as rochas que ladeavam o espaço, escorregou e fracturou a perna esquerda. O Senhor nadou em seu auxílio e deitou-a no solo. Improvisou uma tala de madeira com alguma da lenha que se encontrava amontoada no interior da gruta. De facto, aquele local parecia ser habitado. Vislumbravam-se no chão vestígios de pequenas fogueiras acesas e ao longo da escadaria a iluminação era notória.
A Senhora permaneceu na gruta, enquanto o Senhor correu em busca de ajuda. Ao chegar próximo da aldeia, bateu em todas as portas que encontrou e só na última é que vislumbrou alguém. Correu até ao aldeão e, com imensa dificuldade, pediu-lhe ajuda. Este não o conseguia perceber. Só quando o Senhor recorreu a linguagem gestual é que o este respondeu afirmativamente ao seu pedido. Foram os dois até uma espécie de hospital local, a quatro quilómetros dali. Fizeram todo o percurso a pé por entre curvas e mais curvas. Finalmente chegaram ao local desejado. Para grande alegria e alívio do Senhor encontrava-se de serviço uma enfermeira, por sinal, americana. Este agradeceu o auxílio do aldeão e explicou o que se passava com a sua mulher. Não tardou um pedido de socorro ao centro de resgate local. Foi uma operação relativamente simples e que levou a Senhora para o hospital da cidade mais próxima.

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